21 janeiro 2006

A aparência também conta...

Já dizia o meu periquito Sebastião Ferraz Brito e Cunha, esse grande malandro!
E tinha toda a razão...
Jovem: és daquelas pessoas que pura e simplesmente não gosta de se ver nas fotografias? Pois bem, os teus tempos de sofrimento e angústia acabaram!
Pega nessas fotos onde mais pareces o Shrek, e submete-as aos serviços deste site:
http://www.glassgiantweb.com/misc_magic_makeover.php
Já experimentei com umas fotos minhas e fiquei maravilhado com os resultados. ;)
Experimentem vocês também!

Joselito - "vou já desmarcar o peeling e a plástica!"

07 janeiro 2006

Anões

Hoje lembrei-me, assim do nada, de uma questão deveras interessante (acho eu). Uma questão de altura.
Falemos dos adultos portugueses. A altura típica era, até há pouco tempo, cerca de 1,60 m, mais coisa menos coisa, uma ligeira diferença entre homens e mulheres. Hoje em dia, esta altura "normal" parece estar a subir, o pessoal está cada vez mais alto, certo?
Mas, desde sempre, há quem seja baixo. Mais baixo que a média. Suficientemente baixo para ser chamado de anão.
A minha pergunta é: que altura é que se deve ter para ser considerado anão?
Se um adulto tiver 80 cm de altura é indiscutivelmente anão. Se tiver 1,80 m, não é certamente anão.
Mas onde raios é que tá a fronteira?
Será que a fronteira é 1 metro? Um metro e vinte? Um metro e quarenta? Como é que se define isso?
E mais grave: imaginem que a fronteira é 1,20 m. Então, um indivíduo com 1,19 m será certamente anão. E um indivíduo com 1,21 m? Pela definição não será anão, mas se o indivíduo de 1,19 tiver algum tipo de dificuldade por ser baixo, provavalmente o de 1,21 terá a mesma dificuldade, certo? Tipo, 2 centímetros não fazem assim tanta diferença.
E há mais! Como já foi dito, e é facilmente verificável, a altura "típica" varia ao longo do tempo. Portanto, hoje consideramos anões pessoas cuja altura se calhar seria normal há uns séculos atrás. Estranho, não?

Pensem nisso. Só mesmo naquela ;)

02 janeiro 2006

Dois mil e seis

Amiguinhos, o novo ano chegou! Por entre foguetório e champanhe e passas e essas coisas todas lá nos despedimos do ano velho para agraciarmos a chegada de 2006.
Agora, uma pergunta: entre o Natal e a passagem de ano, qual é o, historicamente, mais religioso/cristão?

É o Natal, não é?

Não!

O Natal, supostamente, simboliza o nascimento de Cristo, certo? Mas há um problema. Segundo a própria doutrina cristã, o nascimento de Jesus marca o início de uma nova era. É assim que surge o actual sistema de calendário que, além de dar um jeitão do caraças para o dia-a-dia, serve de contador: por exemplo, diz-nos que hoje passam 2006 anos e 2 dias do nascimento do Jesus.
Ora, posto isto, celebrar uma passagem de ano é celebrar um aniversário do nascimento de Cristo! Em nome da coerência, tem de ser assim! E então, voltamos ao início: afinal de contas, o que raio é o Natal?
Antes do nascimento de Jesus Cristo e da expansão do catolicismo como religião e instrumento opressor oficial o mundo, na Europa, era basicamente pagão. E o paganismo firma(va)-se na natureza. Ora, é natural que o Sol tivesse um papel importante na vida desta gente, certo?
E o que é que sucede na 2ª quinzena de Dezembro? Após meses e meses em que os dias diminuem e as noites crescem, dá-se o solstício de Inverno, que reverte a ameaça de treva permanente. É caso para celebrar, não é? E era o que eles faziam. Pouco depois do solstício (tipicamente a 21 de Dezembro), juntavam-se e festejavam a derrota da luz sobre a treva. Bonito, não é?
Quando o catolicismo se tornou regra, tratou-se logo de "cristianizar" essa festa. E assim nasceu o Natal. Mas as suas raízes reais são tudo menos cristãs. E as raízes complexas também (piadinha matemática, perdoem-me por favor).