Só mesmo naquela...
A maior revolução ideológica desde o pastel de nata declamador de poesia!
01 setembro 2006
Alterações ao Código da Estrada
Com efeito, o limite de velocidade fora das localidades, que actualmente é de 90 quilómetros por hora, vai passar a ser de 88,8258 quilómetros por hora, sendo que os algarismos que compõem este número correspondem à palavra "Tuvalu" nos teclados de telemóvel - isto, para mais fácil memorização.
Já o limite dentro das localidades, que actualmente é de 50 quilómetros por hora, vai passar a ser de 6 mais raíz de 10x sobre a constante euleriana elevada à (y+1)-ésima potência, tudo ao quadrado, sendo x o número de anos de carta e y o número de infracções graves cometidas nos últimos 5 anos pelo condutor do veículo.
Assim, um condutor com 40 anos de carta e nenhuma infracção grave poderá circular dentro das localidades a cerca de 170 quilómetros por hora.
Quanto às vias rápidas, cujo limite estabelecido é de 100 quilómetros por hora, não existe ainda uma decisão oficial. No entanto, fonte segura do Governo dá conta da intenção de usar exponenciais e derivadas para o cálculo deste limite, que levará em conta o número de anos de carta, idade, estado civil e filiação partidária do condutor, estando ainda por confirmar se o facto de o condutor alguma vez ter dito "prontos", "portantos" ou "duzentas gramas" irá entrar na referida fórmula.
17 agosto 2006
Amigos, tenham a bondade de me auxiliar...
À segunda-feira, para começar bem a semana?
À sexta-feira, para relaxar da semana de estudo/trabalho/férias?
Ao fim-de-semana, quando estão assim mais desafogados?
Ou noutro dia qualquer?
Digam de vossa justiça, meus queridos. É grátis e não carece de qualquer registo ;)
É só carregar nos "Comentários" aqui em baixo e tufa!
10 agosto 2006
O empecilho nuclear
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=239177
Nuclear: Câmara de Loures quer reactor fora de Sacavém
O presidente da Câmara de Loures defendeu, esta quinta-feira, a mudança de sítio do reactor nuclear de investigação de Sacavém, argumentando que a zona de exclusão à volta do equipamento prejudica a qualidade de vida dos habitantes.
Em declarações à agência Lusa, Carlos Teixeira (PS) afirmou que o reactor do Instituto Tecnológico e Nuclear (ITN), tutelado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, deve ser «deslocalizado para uma área em que não dê origem a preocupações».
O autarca afirmou que a zona de protecção, «com um raio de 400 metros» em volta do reactor, «inviabiliza o crescimento normal da freguesia e, consequentemente, a qualidade de vida das populações».
Carlos Teixeira afirmou que o perímetro de segurança dividido em três zonas (exclusão, controlada e vigiada) já dificultou a legalização de bairros de génese ilegal e inviabilizou a instalação de uma unidade comercial.
«Se há algum risco de acidente [com o reactor] tem de se mudar já e temos pessoas qualificadas para avaliar isso», defendeu, frisando que «a preocupação da Câmara é salvaguardar a segurança das pessoas».
Por outro lado, «está na altura de quem decide avaliar se se justifica a zona de protecção», disse Carlos Teixeira à Lusa, afirmando que «se não há perigo, não há razão para manter a zona como um "gueto"».
Carlos Teixeira lembrou que a zona de protecção do reactor, a funcionar em Sacavém desde 1961, «abrange a Estrada Nacional 1», factor de risco acrescido «se houver algum perigo», uma vez que aquela via está muitas vezes congestionada e por ali passam veículos com cargas perigosas.
O autarca disse ainda que a câmara conhece o plano de emergência interno do ITN, considerado para o plano de protecção civil do município de Loures.
O reactor nuclear experimental, licenciado em Janeiro deste ano depois de mais de 40 anos a trabalhar sem licenciamento, mas controlado por uma comissão independente de cientistas.
Típico.09 agosto 2006
Campanha chocante
Há quem diga que é chocante.
Chocante, meus amigos, é ver todos os dias VÁRIOS casos de crianças completamente "à solta" dentro de automóveis em andamento, ou sem o equipamento estritamente necessário à sua segurança.
Chocante, meus amigos, é ver crianças que são assim submetidas a um enorme risco - um embate a 50 quilómetros por hora é suficiente para projectar uma criança em grande velocidade contra o obstáculo mais próximo - pelos próprios pais ou outros familiares, que supostamente deviam ser os primeiros a zelar pela sua segurança e bem-estar.
Chocante, meus amigos, é isto. Aquele anúncio é isso mesmo: um anúncio. Ninguém ali foi exposto a um risco que não pode compreender ou que, compreendendo, não quer tomar. Ninguém ali morreu por causa da incúria e do desleixo de quem já tinha idade para ter juízo.
Talvez o anúncio não seja de muito bom gosto. Talvez as coisas se pudessem transmitir de outra maneira. Mas, realmente, perante a estupidez crónica que povoa as nosssas estradas, talvez seja a única maneira de conseguir os resultados que se pretendem. Talvez seja a única maneira de acabar com as imagens chocantes que todos os dias vemos nas nossas estradas.